Depois de procurar novas terras
para a colonização, pioneiros paulistas e mineiros começaram a explorar a
região situada entre a Serra de Botucatu, o rio Tietê, o ria Paranapanema e o
ria Paraná, que era habitado pelo índios Kaingang.
Em 1856, Felicíssimo Antonio
Pereira adquiriu algumas terras, as quais se situam próximo ao atual centro de
Bauru, chamada Fazenda das Flores. Para garantir a sua propriedade, Felicíssimo
deslocou-se até Botucatu e lá registrou posse, colocando no final do documento:
Bauru, 15 de abril de 1856.
Esse território progrediu e, mesmo sujeito a
ataques do Kaingang e de ser isolado do resto do Estado, tornou-se o distrito
de Agudos em 1888. A emancipação do município ocorre em 1º de agosto de 1896. Com
o Decreto nº 5349, de 18 de outubro de 1904, estabeleceu que a Companhia de
Estradas de Ferro Noroeste do Brasil, em seu traçado definitivamente aprovado,
seria a partir da vila de Bauru.
Durante a primeira metade do
século XX, Bauru tornou-se o principal pólo econômico da região compreendida
pelo Oeste Paulista, Norte do Paraná e Mato grosso do Sul. Nas primeiras
décadas do século XX, a cidade recebeu vários imigrantes, com destaque para os
italianos, espanhóis, portugueses e japoneses.
A partir de 1970, com a decadência
da ferrovia e com o crescimento de cidades como Marília, Presidente Prudente e
Araçatuba, houve uma redução no crescimento do município, no entanto, havia na
cidade um forte setor de serviços, a presença de universidades e sua
localização privilegiada fazem com que a cidade seja o principal pólo econômico
do Oeste Paulista.
Alguns dados sobre a cidade:
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